quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Fanfic A Magia de Dois Mundos - Cap.1


Harry

   Hoje acordei sem a mínima vontade de levantar, peguei meus óculos e levantei. Tomei um banho bem demorado e quente pois estava com muita preguiça. Por quê? Não havia motivo nenhum para ficar animado, pois meus amigos me escreviam cartas vagas a semanas e meu padrinho morreu a alguns meses, morreu. Ainda não me acostumei com as palavras Sirius e morreu na mesma frase.
   Decidi que hoje não seria como nos outros dias, desci a escada fazendo o mínimo de barulho o possível pois eu não queria encontrar ninguém. Olhei no relógio da cozinha e eram 6h30 da manhã, tio Válter já ia acordar para ir trabalhar, e eu não queria ser obrigado a dar mais explicações para onde vou, sem ter ao menos rumo algum.
  Sai de casa e ao longe via os primeiros raios de sol iluminando a rua dos Alfeneiros. Comecei a andar, sem saber pra onde ir, sem saber o que pensar. Meus desvaneios iam desde meu padrinho Sirius até Hogwarts, onde eu mais queria estar nesse momento.era o meu lar, não aqui, nesse fim de mundo. eu tinha amigos, ao contrário daqui, onde sou odiado por tudo e por todos, conhecido como um marginal que não quer nada com nada. eu me sentia feliz, onde as pessoas ficavam do seu lado por livre e expontânea vontade, muito ao contrário da rua dos Alfeneiros, onde as pessoas só passavam do meu lado porque não havia outro caminho e quando o faziam, passavam rápido e olhando feio.
   Decidi ir ao parquinho que havia ali perto, me sentei e fiquei olhando para as árvores, sentindo o vento em meu rosto, admirando como ele balançava as folhas com uma suavidade e firmeza impressionante.
  Quando olhei em meu relógio já eram 7h16min. Ouvi um ruido bem próximo, nem liguei, pois haviam muitos esquilos por ali. Ouvi outra vez e ignorei. Mais um, me espantei pois estava ficando cada vez mais alto e mais próximo de mim. Comecei a estranhar, pois um esquilo não fazia tanto barulho assim, o barulho ficava mais próximo. Levantei e peguei minha varinha pronto para lançar um feitiço. Uma moita perto das árvores começou a se mecher e logo outra mais a esquerda bem próxima a mim se mecheu e dela, um garoto todo esfarrapado com uma calça jeans e uma blusa laranja que estava escrito Acampamento Meio-Sangue. Ele tinha o cabelo preto, escuro como a noite e os olhos tão verdes como os meus. Ele saiu da moita e ficou de joelhos ofegando e olhando e se apoiando no chão, ficou assim por quase um minuto e se deitou de costas olhando para o céu nublado, finalmente falou:
   - Vocês estão bem Annabeth? Grover? - disse ele
   Foi só agora que notei os gemidos mais a esquerda, só que eu não encontrei de onde estavam vindo. Enquanto estava procurando, um menino mancando, com cabelos encaracolados e com fuligem no rosto apareceu também vindo de uma moita, a mesma em que o menino de olhos verdes apareceu. Mais o que não explicava os gemidos que eu escutei a esquerda dele e não a direita ou atrás.
    O menino se encostou em uma árvore e respondeu:
   - Eu estou. Mas não tenho tanta certeza quanto a Annabeth. - disse ele
   O menino de olhos verdes olhou para a sua esquerda e falou suavemente como o vento, com um carinho quase invisível, mais presente:
   - Você está bem Annabeth?- disse ele - Tire o boné para podermos cuidar de você.
   Uma voz feminina falou de onde pensei estar ouvindo gemidos:
   - Estou bem Percy, só preciso de um pouco de Néctar e Ambrósia, espere vou tirar o meu boné.
   Fiquei de olhos arregalados quando figura feminina apareceu do nada, ela segurava um boné, estava com um short jeans e usava a mesma blusa laranja que o menino Percy - o nome que ela o chamou - usava. Tinha o cabelo loiro lindo que brilhava ao sol, o cabelo - que na minha opinião qualquer menina no mundo daria o próprio braço para conseguir - loiro e comprido, com os olhos acinzentados e hipnóticos. Ela olhou ao redor e me viu.
   - Percy, você ao menos olhou onde estamos? - disse ela, obviamente com raiva.
   - Não, simplesmente estou exausto demais para faze-lo - disse ele com a voz falhando.
   - Estamos na presença de um mortal Percy Jackson! -  disse ele com a raiva contida
   - Oops...-exclamou ele e  finalmente levantou e olhou ao redor, quando me avistou arregalou os olhos.
   Que trouxas estranhos, pensei estão me chamando de mortal. Foi muito estranho o modo  como eles apareceram aqui, todos sujos e suados. Depois do choque perguntei:
   - Quem são vocês - disse com firmeza.
   - Eu sou Percy, essa é a Annabeth e este é Grover - disse ele indicando cada um - o que é isso na sua mão?
   Só então percebi que ainda estava segurando minha varinha, e rápido como uma flecha, a guardei.
   -Não é nada - disse eu, tentando manter a voz com indiferença, e completei - que trouxas esquisitos vocês. Falei mais para mim do que para eles.
   - Você me chamou de quê?! - disse Annabeth claramente muito irritada.
   - Acalme-se Annabeth, tenho a impressão que ele não quis no insultar - disse ele me olhando com o olhar que dizia "por favor, concorde e não irrite ela"
  Percy, Grover e Annabeth se olharam e discutiram alguma coisa em silêncio, depois Percy olhou para mim concentrado e disse:
   - Desculpe, mas eu tenho que fazer isso - depois estalou os dedos e disse - Você não nos viu.
   - Desculpe, mas eu vi sim! - eu disse.
   Ele olhou para Annabeth em busca de ajuda - estava óbvio que era ela a que sabia de tudo, como a Hermione pensei - e ela me olhou me analisando, quase que vendo dentro de mim.
   - Está obvio que esse mortal vê através da névoa - disse olhando para Percy, depois virou para mim e disse - Quem é você e qual o seu nome?
  - Meu nome é Harry, Harry Potter- eu disse a olhando naqueles olhos hipnotizantes - Quanto ao resto não posso dizer.
  - Sim, entendo - disse ela pensativa, franziu a testa e prosseguiu - Diga-me Harry, sabe de algum lugar em que possamos ficar por aqui em Londres, estamos em uma, ahm..."viagem" e não temos lugar para ficar.
 Pensei bastante antes de responder dei um sorrisinho indetectável e respondi:
  - Podem ficar na casa dos meus tios - eu me divertia com a ideia de escondê-los dos meus tios em meu quarto.
  - Tudo bem, pode nos levar até lá agora? - Disse Percy - estamos muito cansados
   Olhei para o meu relógio e já eram 9h28 da manhã, a essa hora só havia Duda em casa - provavelmente em seu quarto - pois o tio Válter ia para o trabalho 7h e tia Petúnia avisou ontem que ia ao mercado às 9h.
  - Sim, sem problemas, mas vamos ter que passar despercebidos - eu disse, eles todos acentiram com a cabeça. - então vamos.
  Depois dessa última frase, comecei a andar e eles vieram atrás. Não dizemos uma palavra durante o percurso. Quando chegamos perto da casa dos meus tios, n° 4 da rua dos Alfeneiros, eu disse:
   - Esperem aqui - disse já subindo os degraus, e entrando na casa.
   Chequei se Duda estava em seu quarto jogando vídeo game, e desci. Chamei eles que ainda estavam parados em frente a porta e pelo visto andaram discutindo.
   - Venham por aqui, por favor - eu disse assustando eles.
   Grover estava pálido, e com muito medo de me seguir, mais Percy puxou ele. Do que ele está com medo? pensei Não sou nenhum tipo de monstro! 


Continua...

3 comentários:

  1. ooi, adorei o primeiro capítulo da fic... quando sai o próximo? ^-^

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    1. Desculpe a demora, é que eu acabei de me mudar e a unica fonte de net q eu estou tendo é meu cel, mas prometo q vou fazer o mais rapido o possivel, espero q compreenda!

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    2. Desculpe a demora, é que eu acabei de me mudar e a unica fonte de net q eu estou tendo é meu cel, mas prometo q vou fazer o mais rapido o possivel, espero q compreenda!

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